QI PME 2020 – Formação-Ação para PME da Região Centro
A ACIBA – Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira teve aprovada a candidatura para Formação-Ação PME, no âmbito do COMPETE 2020: QI PME 2020.
Gerido pelo Organismo Intermédio CEC/CCIC, o Programa de Formação-Ação QI PME 2020 é co-financiado pelo FSE e enquadra-se na Prioridade de Investimento (PI) 8.5 do Eixo III do domínio da Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020. Mais especificamente, é desenvolvido na modalidade Projetos Conjuntos do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização das PME, do COMPETE 2020.
Aviso: AVISO N.º 8/SI/2016
Projeto nº: POCI-03-3560-FSE-000344
Programa Operacional: Programa Operacional Competitividade e Internacionalização
Fundo: Fundo Social Europeu
Tipologia da operação: Formação-Ação para PME
Organismo Intermédio: CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro/ Câmara de Comércio e Indústria do Centro
Entidade Promotora: ACIBA- Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira
Entidades Beneficiárias: Micro, Pequena e Médias empresas
Custo Total Elegível: 179.544,34€
Comparticipação FSE: 134.871,52€
Data de Inicio: 07 de Junho de 2017
O Programa de Formação-Ação QI PME 2020 integra 20 PME dos Setores da Indústria, Comércio, Transportes e Serviços. Abrange as áreas da Organização e Gestão e Economia Digital e visa promover a Inovação na área do marketing e reforçar a competitividade e a capacidade de resposta das PME, através da sua qualificação e reforço do posicionamento e notoriedade à escala global.
Intensificar a formação dos empresários e gestores para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança, através de:
– Aumento da qualificação específica dos trabalhadores em domínios relevantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas;
– Aumento das capacidades de gestão das empresas para encetar processos de mudança e inovação;
– Promoção de ações de dinamização e sensibilização para a mudança e intercâmbio de boas práticas.
A formação-ação é uma intervenção com aprendizagem em contexto organizacional e que mobiliza e internaliza competências com vista à persecução de resultados suportados por uma determinada estratégia de mudança empresarial. Os tempos de formação e de ação surgem sobrepostos e a aprendizagem vai sendo construída através do desenvolvimento das interações orientadas para os saberes fazer técnicos e relacionais. Trata-se de uma metodologia que implica a mobilização em alternância das vertentes de formação (em sala) e de consultoria (on the job) e, como tal, permite atuar a dois níveis:
– Ao nível dos formandos: procura desenvolver competências nas diferentes áreas de gestão, dando resposta às necessidades de formação existentes;
– Ao nível da empresa: procura aumentar a produtividade, a capacidade competitiva e a introdução de processos de mudança/inovação nas empresas.
O Modelo de Intervenção baseia-se no ciclo PDCA (PLAN – DO – CHECK – ACT), respeitando a ordenação lógica destas etapas e garantindo a constante monitorização do processo:
1- Diagnóstico e Definição do Plano de Ação:
Recorrendo à atividade de consultoria é efetuada uma avaliação das práticas correntes associadas à área de intervenção do Projeto e são identificadas as atividades-chave necessárias à concretização do mesmo. Em paralelo, é efetuado um diagnóstico formativo onde são identificadas as necessidades de formação da empresa, atendendo à caracterização dos seus Recursos Humanos, em termos de qualificações / níveis habilitacionais /competências detidas.
2- Planeamento do Plano de Ação;
Com base nas informações recolhidas é elaborado um Plano de Ação, contemplando as vertentes de Consultoria e Formação (alinhados com a área de intervenção escolhida). São definidas com os responsáveis da empresa as medidas a implementar no horizonte temporal do projeto.
3 – Implementação e Acompanhamento do Plano de Ação:
Constituição de equipas de trabalho que, em conjunto com os consultores, implementarão as medidas definidas nos Planos de Ação definidos no diagnóstico. São definidos os grupos de formação e ministradas as ações formativas definidas no plano.
4 – Avaliação de Resultados/ Melhorias Implementadas:
Definição de momentos de regulação da execução (avaliação de resultados intercalares), para acompanhar e controlar o grau de implementação do projeto no que respeita às atividades formativas e de consultoria. No final do projeto, é feito um balanço do progresso/análise evolutiva da empresa e dos resultados efetivamente alcançados. Os resultados obtidos serão disseminados, permitindo assim uma experiência de partilha entre empresas e impulsionando e motivando a implementação de boas práticas.
1 – Organização e Gestão
Objetivos gerais:
Reforçar a competitividade e a capacidade de resposta das PME no mercado global, através da sua qualificação.
Linhas orientadoras:
Introdução de novos métodos ou novas filosofias de organização do trabalho, reforço das capacidades de gestão, estudos e projetos, redesenho e melhoria de layout, ações de benchmarking, diagnóstico e planeamento, melhoria das capacidades de desenvolvimento e distribuição de produtos, processos e serviços.
Público-alvo:
Micro, pequenas e médias empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis e/ou internacionalizáveis ou que contribuam para a cadeia de valor dos mesmos. É dirigido especialmente àquelas empresas que, cumprindo os requisitos definidos, pretendam implementar ou apostar na inovação organizacional por via da aplicação de um novo método organizacional na prática do negócio ou na organização do local de trabalho.
2 – Economia Digital
Objetivos gerais:
Inovação na área do marketing para reforço do posicionamento e notoriedade à escala global.
Linhas orientadoras:
Desenvolvimento de redes modernas de distribuição e colocação de bens e serviços no mercado;
Criação e/ ou adequação dos modelos de negócios com vista à inserção da PME na economia digital; presença na web; introdução de sistemas de informação aplicados a novos métodos de distribuição e logística.
Público-alvo:
Micro, pequenas e médias empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis e/ou internacionalizáveis ou que contribuam para a cadeia de valor dos mesmos. É dirigido especialmente àquelas empresas que, cumprindo os requisitos definidos, pretendam a utilização de ferramentas sofisticadas de marketing para ampliarem a sua presença nos mercados.
Os projetos poderão ser desenvolvidos entre 2017 e 2018, com uma duração máxima de 24 meses, e de acordo com o seguinte padrão:
Tipologia | Total horas Formação-ação | N.º horas de formação | N.º de horas de Consultoria | N.º de colaboradores a abranger por empresa | |
Formação | Consultoria | ||||
Micro | 175 | 75 | 100 | 2 | 2 |
Pequena | 200 | 100 | 100 | 6 | 3 |
- Para as microempresas a componente de formação teórica funcionará exclusivamente em regime interempresas, com uma média de 2 formandos por empresa.
- Para as pequenas empresas a componente de formação teórica será ministrada em ambiente intraempresa com a participação de uma média de 6 trabalhadores e uma carga horária de 100 horas.